"Aquilo que você mais sabe ensinar, é o que você mais precisa aprender..." [ Richard Bach ]
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
sábado, 16 de fevereiro de 2013
APRENDENDO E ENSINANDO LIBRAS - MATERIAL ESCOLAR
Olá amigos e amigas,
este ano tenho em minha turma uma aluna com deficiência auditiva. Encontrei na net alguns materiais e estou montando aulas temáticas. Hoje compartilho com vocês o tema MATERIAL ESCOLAR.
Retirei estas figuras e montei estas atividades, do livro: Formação continuada, Tradutores/Intérpretes de Libras 2012.
Espero que sirva para vocês também. Bom trabalho pra todos!
este ano tenho em minha turma uma aluna com deficiência auditiva. Encontrei na net alguns materiais e estou montando aulas temáticas. Hoje compartilho com vocês o tema MATERIAL ESCOLAR.
Retirei estas figuras e montei estas atividades, do livro: Formação continuada, Tradutores/Intérpretes de Libras 2012.
Espero que sirva para vocês também. Bom trabalho pra todos!
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
PALAVRAS ESTÁVEIS
TRABALHANDO COM PALAVRAS ESTÁVEIS (NOMES)
A professora, ao trabalhar com os nomes dos alunos pode e deve levar os alunos a refletirem sobre a letra em que se inicia seu nome e dos demais de sua classe.
Um outro tipo de atividade é a de comparar os nomes considerando a quantidade de sílabas e a quantidade de letras que cada um possui.
Os nomes: AÍDA - FRANCISCO
Este dois nomes possuem 3 sílabas, mas porém não possuem a mesma quantidade de letras. Neste caso o professor deve refletir com o aluno sobre as unidades (sílabas) que formam o nome e que estas são grafadas por unidades menores (letras).
As sílabas podem ser compostas por um, duas ou mais letras. É preciso que a criança desenvolva a consciência da palavra, entendendo que cada unidade (sílaba) corresponde a uma pauta sonora.
Atividades realizadas com o alfabeto móvel são bastante ricas e contribuem muito para o trabalho com nomes e/ou outras palavras.
O aluno ao manipular as letras móveis para montar seu nome e/ou outra palavras citada pelo professor, começará a formular questões internas de como deve organizar estas letras, irá testar várias formas para conseguir chegar a uma conclusão, enquanto faz estas tentativas vai construindo mentalmente o sistema de escrita.
Ao pronunciar a pauta sonora (som) o aluno tentará formar com as letras móveis, as unidades (sílabas), montando assim um nome e/ou palavra em questão.Este processo acompanhado pela professora, que fará as intervenções necessárias, será um meio mais fácil e prazeroso de apreensão do sistema de escrita das palavras.
Reproduza este modelo e cole-o em papel mais grosso para cada aluno, depois peça que recortem os quadrinhos das letras confeccionando assim o seu alfabeto móvel. Bom trabalho!
ENTENDENDO UM POUCO SOBRE O SISTEMA DA ESCRITA
O
aprendizado da escrita alfabética tomada
como
um sistema notacional: compreendendo
as
propriedades do sistema e memorizando/
automatizando
suas convenções
Apesar de muitas
vezes serem levados apenas a copiar e a memorizar coisas, os alfabetizandos –
crianças, jovens ou adultos –
pensam. Sim,
enquanto, por exemplo, estão copiando e memorizando os traçados das palavras ou
sílabas que lhes são apresentadas, vão realizando, solitariamente, todo um
trabalho cognitivo, interno, de resolução de um enigma: desvendar como a
escrita alfabética funciona. E finalmente, um dia, para surpresa de quem só lhe
pedia para copiar e repetir coisas dadas prontas, acontece algo aparentemente misterioso:
o aluno começa a entender como as letras se combinam e passa a escrever de um
modo bem próximo do convencional. É preciso percebermos, contudo, que essa
conquista não é obra de nenhuma entidade ou espírito especial que “baixasse”. Quando
deixamos o aluno expressar espontaneamente suas ideias sobre como se escreve, verificamos
que o “estalo” mencionado por muitos professores não se dá de uma hora para
outra, mas é fruto de uma trajetória.
Para desvendar esse
enigma, o aprendiz vai ter que compreender as propriedades do sistema
notacional com o qual está se defrontando. Isso implica compreender
(reconstruir mentalmente):
1) que se escreve com
letras, que as letras não podem ser inventadas, que para notar as palavras de
uma língua existe um repertório finito (26, no caso do português); que letras,
números e outros símbolos são diferentes;
2) que as letras têm
formatos fixos (isto é, embora p, q, b e d
tenham o mesmo
formato, a posição não pode variar, senão a letra
muda); mas, também
que uma mesma letra tem formatos variados (p é também P, P, p, P,
p, etc.), sem que elas, as letras, se confundam;
3) quais combinações
de letras estão permitidas na língua (quais
podem vir juntas) e
que posição elas podem ocupar nas palavras (por exemplo, Q vem sempre junto de
U e não existe palavra terminando com QU em português);
4) que as letras têm
valores sonoros fixos, convencionalizados, mas várias letras têm mais de um
valor sonoro (a letra O vale por /ó/,
/õ/, /ô/ e /u/, por
exemplo) e, por outro lado, alguns sons são notados por letras diferentes (o
som /s/ em português se escreve com S, C, SS, Ç, X, Z, SC, SÇ, etc)
Como tem enfatizado
Ferreiro (1985, 1989, 2003) compreender o
funcionamento das
letras implica dominar uma série de propriedades “lógicas” da notação escrita.
Artur Gomes de Morais
(professor
do Centro de Educação da UFPE)
Vale a pena ver: Vídeo tutorial sobre APROPRIAÇÃO DO SISTEMA ALFABÉTICO
FONTE:https: //www.youtube.com/watch?v=Ne0ImYjWuf8
Assinar:
Postagens (Atom)